Por: Júlio Bortolini - Gerente de Engenharia e da Unidade Fotovoltaica
A energia solar tem se destacado como uma solução viável e sustentável para diversas demandas energéticas. No agronegócio, ela não só facilita a vida dos produtores, mas também contribui para a redução de custos operacionais e a sustentabilidade das atividades agrícolas.
Sua importância nesse setor se reflete em múltiplas dimensões. Primeiramente, ela contribui para a redução dos custos operacionais. A instalação de sistemas fotovoltaicos permite aos produtores gerar sua própria eletricidade, diminuindo a dependência de fontes de energia convencionais e dos preços voláteis de combustíveis fósseis. Em um setor onde a margem de lucro pode ser estreita, essa economia de custos é essencial para a competitividade e sustentabilidade dos negócios.
Além disso, a energia solar promove a sustentabilidade ambiental. A agricultura é frequentemente associada a impactos ambientais significativos, como a emissão de gases de efeito estufa e a degradação do solo. A transição para fontes de energia renovável ajuda a mitigar esses impactos, reduzindo a pegada de carbono das operações agrícolas e contribuindo para a conservação dos recursos naturais.
O agronegócio, um setor vital para a economia brasileira, encontra na energia solar uma aliada poderosa para enfrentar desafios como a redução de custos operacionais, a sustentabilidade e a eficiência energética. Portanto, a importância de criar e promover eventos e espaços para a divulgação de produtos relacionados a esse tema é fundamental para a expansão e adoção dessas tecnologias. Eles não apenas proporcionam a conscientização sobre as vantagens e inovações tecnológicas, mas também servem como plataformas importantes para a educação e demonstração prática das soluções disponíveis.
Nos últimos anos, o mercado de energia solar tem se expandido significativamente, impulsionado por necessidades econômicas, ambientais e tecnológicas. No entanto, apesar dos avanços, ainda existe uma carência de serviços de alta qualidade que atendam às demandas específicas dos produtores rurais. Nesse cenário, a entrada de parceiros consolidados pode desempenhar um papel vital na melhoria da qualidade e na oferta de serviços especializados. É aí que entra o networking em eventos especializados.
Entre os produtos que podem colaborar ainda mais com o agronegócio estão os drivers para bombas solares, que têm chamado a atenção por sua capacidade de bombear grandes volumes de água diariamente, proporcionando uma solução sustentável e eficiente para a irrigação. Ainda, a tendência de integração entre energia solar e mobilidade sustentável também tem ganhado força. A presença de marcas de veículos elétricos sinaliza um futuro onde a energia solar não só alimenta as operações agrícolas, mas também a frota de veículos, reduzindo ainda mais a dependência de combustíveis fósseis.
A realização de eventos focados na energia solar para o agronegócio também cria expectativas de novas oportunidades de negócios. Projeções indicam que ações assim podem gerar milhões em novos negócios diretos, além dos inúmeros negócios que surgem a partir das interações e contatos estabelecidos durante o evento.
As nossas expectativas em torno dessas ações são altas, com projeções como as da edição 56ª ExpoAgro, realizada recentemente em Cuiabá (MT) e considerada a maior exposição agropecuária, industrial e comercial do centro-oeste do Brasil, de gerar cerca de R$ 1 milhão em novos negócios diretos. A participação ativa em eventos e a promoção de novas tecnologias são estratégias fundamentais para alavancar esse mercado, promovendo sustentabilidade e eficiência.
A importância de espaços dedicados à divulgação de produtos relacionados à energia solar no agronegócio não pode ser subestimada. Eles são essenciais para educar, demonstrar e convencer os produtores das vantagens e inovações disponíveis. Com o apoio de parceiros consolidados e eventos bem organizados, a expansão do mercado de energia solar no Brasil se torna uma realidade tangível, beneficiando tanto o setor agrícola quanto a economia local.
Sobre o autor: Júlio Bortolini é o gerente da unidade fotovoltaica da Soprano, com 22 anos de experiência em diferentes áreas da empresa. É formado em Engenharia Elétrica e possui MBA em Gestão de Projetos e Marketing com Ênfase em Vendas.